Em algumas postagens anteriores, falamos da crise de energia elétrica
brasileira e que tal crise geraria reajustes, medidas de redução “forçada” de
consumo e até possibilidade de racionamento.
Vamos a seguir pontuar alguns acontecimentos e medidas que infelizmente
confirmam o agravamento da crise energética no Brasil.
Na quinta-feira (01/1/2015) entrou em vigor em todo o país o sistema de bandeiras nas contas de luz (exceto AM, AP e RR) os consumidores receberão suas contas com bandeira vermelha, pagarão R$ 3,00 a mais para cada 100kWh consumidos, isto além dos reajustes programados. Esta bandeira vermelha sinaliza que a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração, ou seja, o acionamento de grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas.
Na segunda-feira (19/1/15) um
corte preventivo de energia (apagão) foi determinado pelo ONS causando o corte
no fornecimento de energia em parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Este
problema foi causado devido a restrições na transferência de energia das regiões
Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de
pico.
Na
terça-feira (20/1/15) um dia
após sofrer o apagão que deixou sem luz 10 Estados e o Distrito Federal, o
Brasil importou energia da Argentina, pediu
entre 500 MW e 1.000 MW diários. A mesma quantidade de energia foi requisitada
no dia seguinte. As compras de 2 mil MWh foram realizadas na modalidade
“emergencial”, ou seja, para suprir a demanda que não conseguiu ser atendida
pela geração nacional. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o montante importado foi de 165 megawatts (MW) o que corresponde a 0,22% da carga durante o dia que é de 74.094 MW.
Após treze anos do apagão que atormentou o Brasil, a indústria revive a
expectativa de racionamento de energia, o governo admite
que exista esta possibilidade. Esta medida pode ser necessária caso os
reservatórios das hidrelétricas fiquem abaixo do limite técnico de 10%, disse o
ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (23/1/2015).
Depois deste empréstimo de energia elétrica, na segunda-feira (27/1/15) a pedido da operadora
Argentina, o Brasil devolveu 200 megawatts de energia. Esta
exportação se deu entre as 15h05minh e 17h14minh, o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) chegou a enviar 205 megawatts (MW) para a Argentina no
horário de pico. Porém, o Brasil deve ainda 9 MWh
aos argentinos, considerando-se apenas a carga importada via Complexo Garabi (
complexo de hidroelétricas do rio Uruguai).
Mediante este
quadro de crise, devemos nos preocupar em economizar energia elétrica, reduzirmos
nosso consumo, em nossas residências e também em nossas empresas e indústrias.
A responsabilidade nesta redução de consumo é de todos.
· * Diminuir o tempo embaixo do
chuveiro e de preferencia desligue a torneira enquanto se ensaboa, assim além
de economizar luz, economiza água; nos dias quentes deixe a chave do chuveiro
na posição verão ou até mesmo desligado;
· * Prefira a luz natural durante o
dia, abra as cortinas e deixe a luz do sol entrar, ainda manterá o ambiente
arejado;
· * Apagar a luz ao deixar qualquer
cômodo de sua residência ou mesmo no seu trabalho saiu apague;
· * Não dormir com a televisão
ligada; desligar da tomada todos os aparelhos eletrônicos que não estiverem
sendo utilizados;
· * Aproveite ao máximo o sol para
secar as roupas e caso precise utilizar o ferro elétrico, deixe acumular um
número maior de roupas e passa-las de uma só vez;
· * Não deixar a porta da geladeira
aberta por muito tempo e manter a borracha de vedação da porta sempre em boas
condições; não secar roupas atrás da geladeira;
· * Prefira eletrodoméstico com o
selo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o selo
indica os produtos mais econômicos.
Agora uma dica
também muito importante, adquira lâmpadas e luminárias mais econômicas, aonde
as luzes precisarem permanecer acesas por mais tempo.
A eficiência energética é
a solução, substitua suas lâmpadas e luminárias convencionais por lâmpadas e
luminárias LED. As vantagens são inúmeras, além da redução no consumo de 90%.
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